A cultura porangatuense está de luto pela morte de Élio Batista, o Elhão

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A cultura de Porangatu está em luto. Élio Batista de Souza, o popular Elhão, uma das referências marcantes da música, do carnaval, das batucadas, teve seu famoso grito silenciado por uma parada cardiorrespiratória na manhã desta quarta-feira, 31 de janeiro.

Aos 57 anos, Élio faleceu dias antes de seu aniversário, 02 de fevereiro. Mês que marca a maior festividade brasileira, o Carnaval. Festividade esta que marcou sua história na cultura de Porangatu em que esteve muito envolvido com blocos carnavalescos em sua época na construção de carros alegóricos. Um dos blocos que ele mais teve envolvimento foi o da Turma do Bebê.

Com seu bom humor e alegria, foi o único a representar a figura carnavalesca do Rei Momo por muitos anos na cidade. Também era conhecido como Elião da Batucada que reunia músicos para animar no Carnaval e em jogos esportivos nos estádios e quadras esportivas.

Outra referência de Élio, era o “pai dos músicos” pois sempre ajudou crianças e adolescentes que passaram pela Banda Municipal Maestro Sílvio de Brito, incentivando aos estudos e colaborando para os mesmos fazerem concursos e vestibulares. Alguns miltares que passaram pela banda tiveram ele como incentivador, pois levava esses jovens no carro dele, e muitas vezes até pagou inscrição, gasolina e alimentações.

Natural de Rialma, Elhão veio para Porangatu com aproximadamente 05 anos de idade. É filho de Eliel Mendes (conhecido como senhor Eliel do Cinema e de Júlia Pereira, dona de uma sorveteria da cidade).

Deixou quatro filhos: Lorena Batista Lopes; Josiel Batista Lopes; Vitor Batista Lopes; Dayane Ceci Batista Lopes que herdou o gosto pela cultura do pai e é a atual Secretária de Cultura e Turismo de Porangatu.

O corpo de Élio Batista de Souza está sendo velado no Memorial Pax Aliança e o sepultamento ocorrerá às 09 da manhã desta quinta-feira, 1º de fevereiro.

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