Portal Sheilismar Ribeiro: Márcio Luís, essa semana você esteve com Daniel Vilela e Gustavo Mendanha, além de ter uma conversa ao pé de ouvido com o Ronaldo Caiado, afinal, qual será a posição do MDB goiano, inclusive na região norte, nas eleições de 2022?
Márcio Luís: Não posso falar em nome do MDB, sou apenas um filiado dentre tantos outros. O desejo de qualquer partido, e no MDB não é diferente, é sempre construir projeto de candidatura própria e eu sinceramente torço para que isso aconteça.
Mas uma definição político eleitoral, seja para qual lado for, na minha concepção, é prematura nesse momento. Estamos há praticamente um ano das eleições e até lá muita coisa pode acontecer. Não sou da linha de sofrer antecipadamente ou tomar decisões de maneira açodada. Está na hora de quem quiser se fortalecer politicamente se movimentar, tentar se viabilizar e qualquer ação nesse sentido é legítima.
Na hora certa, lá na frente, com racionalidade, penso que é o momento do partido tomar a sua decisão. Mas gostaria de deixar claro que não irei trair minhas origens. Minha vida política iniciou-se graças ao apoio que recebi de Daniel Vilela e essa gratidão que tenho por ele eu irei honrar. Brinco que alguém como eu, que há 40 anos torce pro Vila Nova, que vem a tantos anos passando por uma fase difícil, não precisa provar lealdade.
O que não me impede obviamente de pensar diferente dele em um ou outro aspecto, mas sem entrar em rota de colisão com o mesmo, o que, definitivamente, não irei fazer”, finalizou Márcio Luís.