Porangatu, no norte de Goiás, registrou um aumento nos casos de leishmaniose canina, e esse aumento tem gerado bastante preocupação por parte dos moradores que ficam preocupados em terem que sacrificá-los.
Dados do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Porangatu mostram que chegam semanalmente, de 6 a 15 animais com suspeita da doença, onde mais de 90% dos casos o resultado é dado como positivo. O caso foi mostrado em rede estadual pela TV Anhanguera.
A leishmaniose é uma infecção parasitária e a sua transmissão ocorre através da picada do mosquito palha, a doença não tem cura, apenas um tratamento de alto custo, e como solução para casos muito graves os profissionais dessa área indicam a eutanásia, ou seja, o sacrifício do animal. Os principais sintomas da leishmania são infecções e lesões na pele e nos órgãos internos, problemas oculares, vômito, sangue nas fezes, diarreia, perda de peso, feridas que não saram, crescimento exagerado das unhas.
Atualmente dois testes são realizados, o primeiro teste feito é rápido, e se por ventura o resultado for positivo, o caso é encaminhado a Goiânia para um novo teste de confirmação.
Segundo o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), o problema só será amenizado e solucionado quando a população se conscientizar sobre a limpeza dos próprios terrenos, já que o parasita da doença se prolifera em lugares úmidos e ricos em matéria orgânica.