No momento em que o Brasil completa um ano do registro do primeiro caso de contaminação pelo novo coronavírus, o líder político e presidente do MDB Goiás, Daniel Vilela, fez uma pelo a população e falou da perda de amigos e familiares, inclusive do seu pai Maguito Vilela.
Ele reconheceu os esforços do Governo do Estado de Goiás, citando também o trabalho nas prefeituras a exemplo do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, e de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha.
Daniel pediu a população para somar forças junto aos governos para que possamos vencer esse difícil e conturbado momento e reforçou que apenas aumentar leitos de UTI não é o suficiente porque a taxa de mortalidade, mesmo para pacientes atendidos nessa área, é grande.
“A pandemia chegou ao seu ápice e o momento é, mais do que nunca, de nos resguardar. Não podemos achar que é normal milhares de pessoas morrerem todos os dias por causa desse vírus. Autoridades em Goiás têm tomado medidas para enfrentar esse cenário, mas precisamos do apoio de todos”, registrou Daniel em suas redes sociais.
Um ano de pandemia
De acordo com a Agência Brasil EBC, o Brasil identificou a primeira contaminação pelo novo coronavírus no final de fevereiro de 2020, enquanto a Europa já registrava centenas de casos de Covid-19. A declaração de transmissão comunitária no país veio em março, mês em que também foi registrada a primeira morte pela doença.

Em abril, em meio ao isolamento social, o governo adotou medidas para mitigar o efeito da doença na economia, como linhas de crédito para as empresas, e enviou ao Congresso Nacional proposta de criação de auxílio emergencial, direcionado à população mais vulnerável.
Ainda em 2020, estudos sobre a vacina contra covid-19 avançaram e tornaram real a possibilidade de imunizar a população. Em janeiro deste ano, o Brasil começou a vacinar grupos prioritários, após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial da CoronaVac e da vacina de Oxford.
Com casos ainda em alta e vacinação em andamento, no início de 2021, vários estados decretam toque de recolher para tentar conter o avanço da doença. E o carnaval é cancelado para evitar aglomerações.
O Brasil teve ontem (26) seu terceiro dia consecutivo com recorde diário de mortes por covid-19, na média móvel de sete dias, de acordo com o painel Monitora Covid da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Foi registrada nesta sexta-feira (26) a média móvel de 1.152 óbitos, maior número desde o início da pandemia, acima dos 1.148 do dia anterior e dos 1.123 de quarta-feira (24).