A empresária Fábia Portilho, de 52 anos em decorrência de complicações após realizar procedimentos estéticos. Fábia morreu na terça-feira (07), quatro dias após a cirurgia que aconteceu no Hospital Unique, em Goiânia. A empresária residia em Goianésia e era dona do Planaltos Palace Hotel, além de ser muito querida na cidade.
Segundo os familiares da vítima, Fabia teria realizado a cirurgia, porém, começado a sentir dores abdominais na terça-feira (07). Em decorrência da dor, a mulher decidiu retornar a unidade hospitalar. Porém, de acordo com a família, ao chegar no local os funcionários do hospital teriam recusado a realizar o atendimento da paciente.
Os parentes da mulher fizeram uma solicitação para que pudessem transferir Fábia para outra unidade, porém a família precisou aguardar 3h para pegar o laudo médico. Ao ser transferida, a mulher não resistiu e veio a óbito antes de receber atendimento médico.
Em nota, o hospital informou que não houve negligência médica e que o hospital e que orientou os parentes a não realizarem a transferência para outra unidade devido à condição instável da paciente, mas que os familiares argumentaram que havia um médico da família trabalhando em outra instituição.
A Polícia Civil vai investigar se houve alguma negligência médica por parte da clínica e quais foram os fatores que levaram a paciente a ter complicações.
Nota do hospital:
“Em resposta às solicitações de esclarecimento por parte da imprensa, a respeito da cirurgia realizada na Sra. Fábia Portilho, o Hospital Unique, inicialmente, expressa seu profundo pesar pelo falecimento da paciente.
A instituição reconhece a gravidade da situação e está empenhada em fornecer todas as informações necessárias para esclarecer os fatos. No entanto, ressalta que ainda é cedo para tirar conclusões definitivas, pois as investigações sobre as circunstâncias do ocorrido estão em andamento e aguardam laudos técnicos e periciais.
O Hospital Unique, representado por seu advogado, reitera seu compromisso com a transparência e a ética, esclarecendo que todas as medidas de segurança e protocolos médicos foram seguidos rigorosamente. Além disso, reforça que não houve qualquer negligência por parte da equipe médica e que o hospital possui toda a estrutura necessária para atender casos complexos.
O hospital orientou os parentes a não realizarem a transferência para outra unidade devido à condição instável da paciente. No entanto, os familiares decidiram pela transferência, argumentando que havia um médico da família trabalhando em outra instituição. Para isso, contrataram serviços de ambulância, embora fossem dispensáveis.
O Hospital Unique, em sua recomendação médica, na prudência peculiar, avaliou os riscos envolvidos e aconselhou contra a transferência até a estabilização da paciente. A condição crítica foi comunicada aos parentes, explicando os riscos envolvidos e a necessidade de aguardar a estabilização da paciente para a realização de um exame de tomografia.
Mesmo assim, os parentes decidiram prosseguir com a transferência, assumindo total responsabilidade pela decisão. O atendimento prestado pela instituição incluiu todos os esforços possíveis, como a realização de diversos exames, infusão de sangue e outras intervenções, visando a melhora do quadro clínico da paciente.
O hospital irá colaborar integralmente com as autoridades competentes para apurar as circunstâncias do ocorrido. O Hospital Unique reforça que a segurança e o bem-estar de seus pacientes são prioridades absolutas e que continuará trabalhando incessantemente para assegurar os mais altos padrões de atendimento médico.
A instituição está à disposição para prestar todo o apoio necessário à família e para fornecer quaisquer informações adicionais que se façam necessárias”.