Líder de facção criminosa do Rio morre em confronto no sul do Tocantins

A polícia do Tocantins chegou até o paradeiro dele, após receber informações da PM de Goiás de que ele era um dos líderes de uma facção criminosa de renome nacional.

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Alguns dos objetos apreendidos com o criminoso. Fotos: PM do Tocantins.

O homem tinha em seu desfavor um Mandado de Prisão e segundo as informações compartilhadas era um dos Líderes do Comando Vermelho – CV no Estado de Goiás, assumindo um protagonismo muito grande dentro da facção criminosa, sendo uma das principais lideranças que se encontravam fora do sistema prisional e estaria em trânsito com o objetivo de fugir para o Estado do Rio de Janeiro, via aeroporto de Palmas (TO).

Através do compartilhamento de informações entre o 3° BPMGO/12ºCRPM Porangatu, 42° BPMGO/CPC e Polícia Militar do Estado do Tocantins, durante missão da Operação Hórus Divisa a equipe do Batalhão de Operações Especiais – BOPE avistou na segunda-feira (15), em patrulhamento no setor Vila Nova, em Paranã, no sul do Tocantins, o veículo com as características descritas.

Ao receber voz de prisão, o homem identificado como Rafael Ferreira Póvoa não parou o veículo e em determinado momento o abandonou e começou a efetuar disparos de arma de fogo em direção à guarnição, que de imediato revidou no intuito de proteger a própria vida.

Assim que os disparos cessaram, os policiais constataram que o autor havia sido alvejado e providenciaram o socorro médico. Rafael chegou a ser atendido com sinais vitais ao Hospital Municipal de Paranã, mas não resistiu aos ferimentos. Com apoio da guarnição da 1ª e 2ª CIPM – Força Tática, o local foi devidamente isolado.

Com o criminoso foi localizado: Uma arma de fogo tipo revólver, calibre 38 e seis munições deflagradas do mesmo calibre, 1 quilo de substância análoga a maconha; o veículo Onix Plus, dois aparelhos celular; uma carteira com documentos pessoais; uma corrente aparentemente de ouro, um HD Externo e um relógio de pulso.

Antecedentes criminais

Porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas, falsidade ideológica, uso de documento falso e associação para tráfico.

A Polícia Militar destacou que operação no Estado do Tocantins representa um duro golpe na Facção Criminosa que terá reflexos no aumento da segurança da sociedade goiana e tocantinense. A ação do BOPE causou um prejuízo ao crime de aproximadamente R$ 300.000,00 (trezentos mil reais).

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