Mecânico é preso por disseminar ofensas e fofocas na internet

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O mecânico Iury Martins Domingos dos Santos de 32 anos foi preso nesta terça-feira (05), após ter sua prisão decretada pelo Poder Judiciário após divulgar ofensas e fofocas nas redes sociais contra a honra de algumas pessoas de Niquelândia, no Norte de Goiás, no mês passado.

Yuri foi capturado através da Operação Anônimos em Cezarina, distante 65 quilômetros de Goiânia. Nas redes sociais ele utilizava a alcunha “anônimo” para propagar fakenews e mensagens ofensivas, inclusive com teor sexual, inclusive contra pessoas públicas as chamando de “caloteiras”, “cornas” e “ladras”, entre outras ofensas.

Mais de 50 boletins de ocorrências registrados no mês de fevereiro. A investigação apontou que Iury criou um grupo e até mesmo uma comunidade no WhatsApp, a partir de um número de telefone registrado no Canadá, atraindo um grande número de pessoas interessadas nas fofocas.

Para tentar driblar as investigações e não ser identificado, bem como os demais participantes, o mecânico usava recursos de inteligência artificial (IA). Porém, não conseguiu ocultar todos os detalhes que permitiram o seu pedido de prisão e o andamento das investigações que continuam em curso. Para tanto, Yuri teve seu celular, computador e outros objetos apreendidos.

Durante coletiva, o delegado responsável pelo caso, Gerson José de Souza, definiu que o perfil de Yuri é de uma pessoa inteligente, educada e simpática, porém com sinais de ‘psicopatia branda’ com essência de maldade que sente prazer em provocar sofrimento alheio e denigrir reputações.

Durante a coletiva o delegado fez uma importante consideração: “O povo, em si, gosta de uma fofoca. Essa ‘massa de desinformados’ é que, justamente, cria a ‘fama’ desses grupos e garante esse tipo de ‘popularidade’ para essas pessoas. Porém, as pessoas não sabem que estão correndo riscos também de serem enquadradas como partícipes e coautores desses crimes”.

Ainda segundo o delegado Gerson, em depoimento Yuri disse que começou a fazer as publicações por brincadeira; e com o alcance que atingiu passou a divulgar mensagens sem sequer ler antes o que era divulgado. Yuri tem passagem por violência doméstica com base na Lei Maria da Penha.

As investigações apuraram que a partir do furto de um celular cometido por uma atendente de uma sorveteria em Niquelândia, o chip original foi utilizado para entrar em um grupo chamado ‘Fofocalizando’, de onde Yuri migrou para seu grupo ‘Anônimo’, que se tornou um canal. A investigação agoira busca apontar os demais envolvidos, podendo se tratar de uma associação criminosa que tem por intuito destruir reputações.

Com informações do Excelência Notícias

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