
Após voltar a praticar atos de vandalismo e demonstrar agressividade com populares, principalmente na Avenida Mauá, no Setor São Francisco em Porangatu, foi preso nesta manhã de terça-feira (16), o homem suspeito de usar a doença contagiosa (Hanseníase) para assustar a população.
Ele já vem sendo detido desde novembro pela Polícia Militar em parceria com o Samu e encaminhado para o Hospital Municipal para tratamento, o qual ele recusa com agressividade.
Desta vez foi preso após chegar ao conhecimento das autoridades imagens dele passando o próprio corpo em portas de residências e objetos de estabelecimento comercial para transmitir a doença a outras pessoas com o intuito de introdução ou propagação de doenças contagiosas, colocando o bem da coletividade da cidade em risco.
O homem que também já possui antecedentes criminais, também é acusado de violação de domicílio, ameaça e crime de dano. Ele foi encaminhado para a delegacia onde ficou a disposição da Justiça e informado as autoridades competentes sobre o caso.
INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA – NOTA A IMPRENSA
Em nota, o Ministério Público informou que está acompanhando a situação desse do cidadão porangatuense que é portador de hanseníase e que vem adotando comportamento que oferece risco de contagio à população desta cidade.

Em vista da situação de flagrância de crime verificada hoje, a Promotoria de Justiça orientou as equipes das forças de segurança pública a encaminhá-lo à Delegacia de Polícia para lavratura do procedimento cabível, a critério da Autoridade Policial. A avaliação sobre a necessidade de eventual decretação de prisão preventiva será realizada após os procedimentos pertinentes a cargo da Polícia Judiciária.
É importante esclarecer que em dezembro de 2023 a Promotoria de Justiça de Porangatu ajuizou ação própria para viabilizar a internação do referido cidadão. Ainda, durante o recesso forense, o Ministério Público requereu o cumprimento de decisão anteriormente proferida, motivo pelo qual o cidadão foi internado. Entretanto, em razão da recomendação médica anterior indicar necessidade unicamente de atendimento em epidemiologia, após breve período de internação, ele recebeu alta hospitalar.
No momento, a Promotoria de Justiça aguarda o encaminhamento pelos órgãos competentes de eventual Relatório Médico indicativo da necessidade de internação psiquiátrica para, se for o caso, adotar as providências para viabilizar eventual internação compulsória.


