Duas pessoas foram assassinadas e outras duas sofreram tentativa de homicídio em uma única ocorrência na noite desta segunda-feira (31), em Porangatu, na região norte de Goiás.
A prática de homicídio em série começou quando o casal Letícia Ferreira Lima de 23 anos e Pablo Yure de 28 anos foram até a casa de outro casal, Romildo César Magalhães de 40 anos e Polyanna na Rua 13 no Setor Aeroporto para cobrar uma dívida/possível furto de celular.
Em meio a discussão, Romildo se apossou de um facão e desferiu um golpe na cabeça de Letícia. Ela e Pablo saíram do local proferindo ameaças ao outro casal. Pouco tempo depois, mesmo ferida, Letícia voltou ao local com Pablo em posse de uma faca.
Romildo e Polyanna não estavam mais no local. Quem recebeu o casal foi Adaires Souza dos Santos que foi esfaqueado por aproximadamente 10 golpes de faca e morreu no local. Em seguida, Letícia e Pablo se dirigiram para o Setor São Francisco, quando quase no final da Avenida Mauá, próximo a um espaço de eventos, avistaram a irmã de Polyanna.
Letícia se aproximou e esfaqueou o abdômen da mulher, Janaína Barandão de Jesus que também não resistiu aos ferimentos. Um amigo de Janaína, Domingos Lopes de Amorim de 53 anos, tentou socorrê-la, mas também acabou sendo esfaqueado nas costas. Ele foi socorrido com vida.
Uma ação conjunta, rápida e de inteligência entre equipes da Polícia Civil e Polícia Militar (3º BPM) resultou na prisão em flagrante de 03 (três) pessoas que estavam escondidos em casas de familiares. Sendo Letícia por homicídio e tentativa de homicídio, Pablo como cúmplice dos crimes e Romildo por tentativa de homicídio contra Letícia. Em seguida foram encaminhados para as Unidades Prisionais respectivas, sendo que Letícia foi encaminhada para o presídio de Barro Alto.
Romildo possui passagens por posse de arma de fogo, furto, roubo e receptação. Pablo possui passagens por posse e porte de arma de fogo e roubo. Letícia não possuía passagens. Polyanna foi arrolada como testemunha dos fatos.
As investigações prosseguem até conclusão do inquérito policial, sendo que após o trâmite da ação penal, se condenados, os investigados podem ser condenados a penas que somadas ultrapassam 40 anos.
