A prefeita de Porangatu, Vanuza Valadares decretou toque de recolher no município, nesta quarta-feira (03), devendo todos os estabelecimentos comerciais fechar das 22h30 às 05 horas da manhã. Será permitida apenas a circulação dos órgãos de saúde e segurança.
O decreto tem validade de 14 dias (de 03 a 16 de março) e, além dos cuidados já adotados desde o início da pandemia, também determina que ficam suspensas as atividades e seguimentos que promovam qualquer tipo de aglomeração de pessoas em locais públicos como a Lagoa Grande, praças, parques, quadras, clubes, ginásios, campos, casas de eventos e congêneres e academias ao ar livre.
Também ficam proibidas confraternizações, visitas e festas em chácaras, fazendas ou similiares, pescarias, eventos e aulas presenciais na rede pública ou particular, sob pena de multa a ser aplicada de forma individual ao infrator e ao mesmo, ainda responder por crime à saúde pública nos moldes delimitado no Código Penal.
Já para os setores de alimentação e bebidas ficou regulamentado que deverão funcionar por sistema delivery ou drive thru, sendo terminantemente proibido a disposição de mesas e\ou cadeiras. Os ambulantes e as feiras também deverão se adequar ao sistema drive thru ou delivery, sendo que no caso da feira coberta que tem maior quantidade de feirantes, será feito um rodízio, aos sábados e domingos.
Os supermercados e similares deverão controlar a quantidade de pessoas nos estabelecimentos sendo uma pessoa por seis metros quadrados e do lado de fora manter fila com distanciamento de 2 metros. O mesmo critério para as agências bancárias, principalmente nas filas externas.
As academias deverão reduzir o atendimento para 15%, as igrejas deverão reduzir a quantidade de celebrações para os domingos com capacidade de 30% do público. O decreto completo está disponível no portal da Prefeitura de Porangatu e nas redes sociais.
Vanuza pediu a compreensão das pessoas e destacou que são medidas que não gostaria de adotar, mas devido a nota técnica expedida pela Secretaria Estadual de Saúde a cidade, a região e o Estado estão em situação de calamidade pública não tem mais leitos de UTI no estado.
“Inclusive, falta também profissionais, tem a questão financeira, mas também a humana. Por isso devemos nos unir e tomar todos os cuidados com atenção especial porque o previsto é uma situação mais crítica, o que nos levaria a realmente fechar tudo, sem conversa. A responsabilidade é de todos nós”, pontuou a prefeita.
Denúncias via Whatsapp
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