Coletivo de Mulheres Liberdade de Ser realiza Roda de Conversa “Muito Além do Salto”

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No mês de março, dedicado às mulheres, o Coletivo de Mulheres Liberdade de Ser de Porangatu, promoveu uma roda de conversa enriquecedora intitulada “Muito Além do Salto”. A atividade contou com a presença de acadêmicos dos cursos de Direito da Faculdade de Ciências Econômicas de Porangatu (Fac Liber) e da Universidade Estadual de Goiás (UEG), além de membros do Coletivo Liberdade de Ser e outras mulheres da comunidade. A programação também incluiu apresentações musicais da talentosa Gabi Macedo, enquanto os convidados se deliciavam com o lanche preparado pela organização. 

O debate teve como ponto de partida o livro de Regina N. Lins, A Cama na Varanda, e abordou temas com O Futuro que se anuncia: Amor, Casamento e Sexo. A obra traz um convite à desconstrução de estigmas e tabus relacionados à sexualidade e ao casamento, desafiando a ideia de que o amor deve se encaixar em moldes rígidos e preestabelecidos.

Durante uma roda de conversa, os participantes puderam compartilhar suas visões sobre o futuro das relações, destacando a importância do respeito à individualidade. A presença dos estudantes de Direito foi um ponto chave no evento, proporcionando um espaço para discussão sobre como o direito pode contribuir para a promoção de uma sociedade mais justa e igualitária.

A troca de ideias entre cabeças e participantes da roda de conversa gerou reflexões sobre a necessidade de políticas públicas que garantam os direitos das mulheres e combatam a violência de gênero.

O Coletivo Liberdade de Ser destacou também as lutas históricas e os avanços conquistados pelas mulheres ao longo dos anos, desde a conquista do voto até a busca pela igualdade no mercado de trabalho e em outros espaços sociais. No entanto, o evento também foi um momento de alerta para os desafios ainda presentes, como a violência doméstica, o assédio sexual e as pressões sociais em torno do comportamento feminino.

A roda de conversa se tornou um ponto de reflexão sobre como a sociedade ainda precisa evoluir para garantir uma convivência mais justa, livre e respeitável. Ao longo da conversa, ficou claro que o futuro das relações amorosas, do casamento e da sexualidade será necessariamente diverso, plural e livre de imposições.

As novas gerações, representadas pelos estudantes presentes no evento, têm um papel crucial na mudança de pensamentos, na desconstrução de normas opressivas e na construção de um novo paradigma onde o amor é respeitoso, consensual e baseado na liberdade de ser

O evento se consagrou como uma reflexão potente e um convite ao empoderamento feminino, à desconstrução de estereótipos e à luta por um futuro mais inclusivo e igualitário, reafirmando que o mês de março é, de fato, um momento para celebrar as conquistas das mulheres, mas também garantir seus direitos.

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