Ex-prefeita de Figueirópolis é denunciada por contratar pai de santo para prejudicar atual gestão

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Um Boletim de Ocorrência foi registrado na Delegacia da Polícia Civil de Figueirópolis, no sul do Tocantins, com uma denúncia contra a ex-prefeita Jakeline Pereira dos Santos que, de acordo com o documento, teria contratado um pai de santo para agir contra um relacionamento e algumas lideranças políticas.

Prints e conversas da possível negociação entre os dois foram parar nas redes sociais, após o “pai de santo” acusado de estelionato no Estado do Pará ser preso. Ele continua detido em Palmas e será transferido para o Pará.

Nessas conversas, Jakeline teria identificado os principais nomes da atual administração municipal como atual prefeito de Figueirópolis, José Fontoura Primo, junto com seu filho e esposa, além do vice-prefeito Fernando Fernandes, o ex-prefeito Fernandes Rodrigues Martins, e o atual presidente da Câmara Municipal, Sanderley Ramos.

Em um dos trechos, a ex-prefeita teria classificado essas pessoas como “principais alvos”, ordenando explicitamente que eles fossem eliminados.

José Fountoura explicou que inicialmente, o pai de santo já havia procurado o ex-prefeito de Figueirópolis, Fernandes Rodrigues Martins, informando que teria informações que poderiam interessar. Eles chegaram a marcar um encontro em Palmas, mas o contato foi interrompido.

O pai de santo então foi localizado junto à Polícia, quando então as informações e forneceu as conversas que teriam ocorrido entre os dois. Fontoura afirma que tudo é verdadeiro e uma demonstração de total despreparo.

“Inicialmente, ela pediu para que seu amante se tornasse impotente (sexualmente) com outras mulheres para que ficasse apenas com ela. Aproveitou a situação para solicitar outros ‘trabalhos’ para eliminar seus adversários. O interlocutor disse que isso seria mais caro e complicado, mas que aceitaria. Ela contratou e não pagou, e ele afirmou que nem chegou a realizar o serviço porque não recebeu. Ela estava tramando mortes com a mesma indiferença como se fosse para matar baratas, pedindo para ‘eliminar’ uma pessoa aqui, ‘sumir’ com outra ali”, concluiu Fontoura.

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