
Um padre que já havia se tornado conhecido por uma polêmica, em novembro de 2022 – quando, em uma missa realizada em Nerópolis, ele bateu boca com uma fiel por questões políticas, voltou a protagonizar outra polêmica após ser preso no último domingo.
Em novembro de 2022, ele afirmou durante a ministração que “quem tivesse votado no Lula poderia ir embora” e logo se formou uma discussão durante a missa, que fez com que ele tirasse a batina e deixasse a igreja, dizendo que “eles não precisavam de padre”.
Desta vez, o padre Danillo Joaquim Costa Neto, que pertence a Diocese de Anápolis – mas atualmente atuando no município de Bonfinópolis foi preso após militares do Grupo Tático de Ações e Escolta da Polícia Penal flagrarem a picape GM Montana realizando manobras perigosas na zona rural da GO-010, em Bonfinópolis.
Durante os zigue-zagues na estrada, ele quase atropelou dois ciclistas, além de “tirar tinta” de outros carros que também trafegavam pela região. Diante do perigo, a guarnição deu a ordem de parada e abordou o veículo. Visivelmente alterado, Danillo confessou ter bebido e disse que estava indo rumo a um pesque-pague.
Porém, ao não ser liberado, deu início a uma série de ameaças, como: “Eu não quero fazer mal pra vocês não, eu sou o padre da cidade, eu sou famoso, vocês não sabem com quem estão se metendo” e “vou acabar com vocês, vão estar em todos os jornais e perder esses cargos”.
Em vídeos, registrados no momento da abordagem, também é possível ver o religioso se negando a soprar o bafômetro e acusando os policiais de mentirem no registro da ocorrência. Além da constatação de embriaguez ao volante, foi localizada uma arma de fogo municiada e carregada dentro do automóvel que ele dirigia.