Porangatu na mira da Polícia Civil durante operação para prender 50 suspeitos de aplicar golpe do “novo número”

Prisões estão sendo efetuadas em Goiânia e mais sete cidades do interior como em Porangatu, divisa com o Tocantins, além do Rio de Janeiro e Mato Grosso; criminosos fizeram vítimas em vários estados, causando prejuízo estimado em R$ 7 milhões.

864
Golpistas se aproveitaram da ingenuidade das vítimas para conseguir dinheiro. Imagens: Polícia Civil.

A Polícia Civil de Goiás cumpre, nesta quinta-feira (07/11), 50 mandados de prisão temporária e 50 de busca e apreensão contra uma organização criminosa suspeita de praticar fraudes eletrônicas e lavagem de dinheiro, por meio do golpe do “novo número”.

Em Goiás, as prisões foram realizadas em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Trindade, Porangatu, Jaraguá, Santa Helena e Britânia. Um suspeito foi preso em Barra do Garças (MT) e outro no Rio de Janeiro (RJ).

A operação batizada de Paenitere (arrepender-se, em latim) é considerada a maior realizada pela corporação neste ano, com envolvimento de 250 policiais.

A investigação teve início após a mãe de uma modelo e influencer digital transferir R$ 125 mil via pix aos criminosos, que usavam fotos e dados da filha. De acordo com o delegado Maytan Santana Lima, logo ficou evidente que o grupo tinha atuação em larga escala, fazendo vítimas em todo o Brasil. “E o núcleo desse sistema funcionava em Goiás”, explicou.

O delegado também destacou o alcance da operação, que identificou suspeitos nas diferentes etapas do esquema. “Nós identificamos desde aqueles que entravam em contato com as vítimas se passando por familiares, até aqueles que arrecadavam e emprestavam as contas bancárias, e outros que vendiam dados pessoais”. Com objetivo de ressarcir as vítimas, a polícia pediu o bloqueio de R$ 7 milhões em bens e valores do grupo.

Colaboração

Embora a competência para investigar o crime de estelionato seja do aparato policial no local de residência da vítima, a Polícia Civil de Goiás vai colaborar com os demais estados em outras investigações. “Vamos compartilhar as provas com todas as polícias civis do Brasil que necessitarem”, garantiu o delegado. “Eles (os suspeitos) podem responder por outros crimes em outros estados também”.

Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui