O ex-governador do Estado de Goiás, José Eliton, o ex-secretário de saúde, Leonardo Vilela, e mais 32 pessoas se tornaram réus em um processo de investigação sobre a contratação de uma Organização Social (OS) na época do mandato do ex-governador.
A Polícia Civil começou as investigações em 2022, durante uma operação que investigou a Organização Social IGPR (Instituto de Gestão por Resultados). O Instituto era responsável por administrar o Complexo Regulador (fazer gestão de vagas de internação, liberação de exames e cirurgias pelo SUS) e mantinha um contrato no valor de 84 milhões com a Secretaria de Saúde, durante a gestão do ex-governador José Eliton.
A denúncia, feita pelo Ministério Público, alega que houveram a prática dos crimes de peculato (apropriar-se ou desviar recursos que tem posse em razão do cargo), emprego irregular de verbas públicas, corrupção, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, entre outros. A denúncia ainda alega que pode haver uma possível organização criminosa com o objetivo de desviar verbas públicas por meio da OS. Foi dado o prazo de 10 dias para os 34 réus se manifestarem.
O ex-governador José Eliton afirmou que as acusações são falsas e feitas sem a apresentação de nenhum elemento que comprove os possíveis crimes. O ex-secretário de saúde, Leonardo Vilela, disse que desconhece a denúncia e que não irá se manifestar. Já o IGPR disse que não é parte da ação penal e que nenhum dos réus integra o quadro do instituto.