Candidato a prefeito tem vídeo sexual com duas mulheres vazado na internet

Lereia (PSDB) virou alvo de ataques pela oposição após o vazamento do vídeo e o caso segue em investigação na Polícia Civil.

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O candidato à reeleição no município de Minaçu (GO), Carlos Alberto Leréia (PSDB), teve um vídeo íntimo vazado na internet em meio a campanha eleitoral de 2024. Na gravação, que viralizou nesta quarta-feira (4), o político aparece em uma relação sexual com duas mulheres. 

Leréia é conhecido no meio político goiano. Ele já foi deputado estadual, deputado federal, secretário de estado em Goiás e prefeito. O caso chegou a ser abordado por Roger Seabra (União), adversário do prefeito, durante uma sabatina. O postulante questionou o atual prefeito por suposta falta de decoro.

“O que vocês estão fazendo comigo, não se faz com um ser humano. O que vocês estão fazendo comigo, cria vergonha na cara!”, cravou Leréia. Não há informações sobre a data da gravação. A suspeita é que o vídeo tenha sido feito sem o consentimento do prefeito. O vídeo possui 7 minutos e 11 segundos de duração, conforme o laudo.

O caso veio à tona depois que o vereador de Minaçu, Eugênio Romão (PSC), levou o caso à Polícia Civil de Goiás (PC-GO) e solicitou uma perícia para confirmar a autenticidade das imagens. O parlamentar apresentou na tribuna da Câmara Municipal de Minaçu o laudo que comprova a originalidade do vídeo na última segunda-feira, 2.

“[…] A análise perceptual da sequência de imagens não apresentou edições perceptíveis. O vídeo apresentou contexto lógico, sem indícios de corte, inserções, alteração de cores ou incoerências geométricas envolvendo sombras, fontes de iluminação, os objetos e seus reflexos, além do próprio encadeamento lógico dos acontecimentos.  A análise perceptual não revelou cortes ou interrupções nas falas ou no áudio de fundo, além de apresentar perfeito sincronismo com os acontecimentos observados no vídeo […]”, aponta o laudo.

No mês passado, dia 23 de setembro, Leréia foi condenado em uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF) em Goiás, que considerou parcialmente procedentes os pedidos do MPF e o condenou por atos de improbidade administrativa.

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