A Mobilização Nacional de Identificação de Pessoas Desaparecidas, promovida pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) e pelo Ministério da Justiça, ocorrerá entre os dias 26 e 30 de agosto de 2024. A coleta de DNA de familiares é uma das principais ferramentas para localizar pessoas desaparecidas em todo o País.
Essas amostras serão inseridas no Banco Nacional de Perfis Genéticos, ampliando as chances de identificação dos desaparecidos. Além das amostras dos familiares, também é permitido objetos pessoais das pessoas desaparecidas, como escovas de dentes ou aparelhos de barbear, que possam conter material genético, conforme explicou a coordenadora do Posto da Polícia Técnico Cientifica de Porangatu, Juliana Cardoso.
O material genético coletado permite o cruzamento de perfis com aqueles armazenados nos Bancos de Perfis Genéticos Estaduais, Distrital e Nacional, onde estão cadastrados perfis de pessoas encontradas vivas e falecidas que ainda não foram identificadas. Esse processo é fundamental para fornecer respostas às famílias e ajudar na solução de casos pendentes de desaparecimento.
“Pode doar, preferencialmente, os familiares de primeiro grau da pessoa desaparecida, como pai e mãe biológicos, filhos biológicos (e o outro genitor desses filhos), e irmãos biológicos (filhos do mesmo pai e da mesma mãe)”, explicou Juliana.
Recomenda-se a coleta de amostras de pelo menos dois familiares para aumentar a precisão e a chance de identificação. Além disso, é importante que o material genético seja inédito, ou seja, que o familiar não tenha feito outra doação de DNA anteriormente.
Para participar procure o ponto de coleta mais próximo e leve seus documentos pessoais, além do Boletim de Ocorrência do desaparecimento. Caso possua, leve também objetos de uso exclusivo da pessoa desaparecida, como escova de dente, aparelho de barbear ou amostras como dente de leite e cordão umbilical, pois esses itens podem conter material genético valioso para a investigação.